Esquizofrenia
E. Bleuler criou este termo em 1911 para designar um grupo de psicoses. A palavra esquizofrenia vem do grego e quer dizer, “mente dividida”. Ao inserir este termo, esquizofrenia, Bleuler colocou em evidência o principal sintoma do transtorno, a dissociação, o Spaltung.
A esquizofrenia é um transtorno cerebral crônico e complexo que provoca delírios e alucinações.Este transtorno mental se mistura aos fatos reais e imaginários interferindo no pensamento lógico.
O distúrbio acomete os homens, geralmente, na faixa etária de 25 anos e na mulher aos 30 anos. A porcentagem mundial da esquizofrenia é de 1% em média.
A origem do problema ainda é incerta, entretanto, alguns fatores clinicamente influem para seu desenvolvimento, tais como:
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- Histórico familiar;
- Exposição as toxinas, vírus e desnutrição ainda na vida uterina;
- Uso de alguns medicamentos na infância e adolescência;
- Doenças autoimunes;
- Tabagismo
Os sintomas são variados e alguns merecem destaque:
- Olhar perdido;
- Alucinações;
- Delírios;
- Desorganização das habilidades motoras;
- Pensamentos desorganizados;
- Incoerência do pensamento da ação e da afetividade;
- Falta de expressão facial;
- Diminuição da fala;
- Pouco interesse na higiene pessoal;
- Falta de interesse nas atividades cotidianas e afastamento da realidade com a predominância de uma vida interior entregue às produções fantasmáticas(autismo)
- Isolamento social;
- Perda do prazer de viver.
O caráter crônico da esquizofrenia se evolui de forma deteriorada, intelectual e afetiva, resultando em estado de feição demencial como traço primacial. O tratamento do mal deve ser contínuo mesmo não havendo mais sintomas. Medicamentos antipsicóticos devem ser ministrados e também terapias semanais e o apoio e todo carinho familiar.
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