Desesperança
A traição conjugal tem sido o gatilho mais forte para uma reação depressiva. Geralmente, a traição ocorre, quando a vida não tem muito significado ao lado da pessoa “amada”.
Pode ser que este hábito até faça parte da rotina de um dos cônjuges, que componha o caráter esdrúxulo de quem aprecia a busca frenética de “restos e migalhas”, deixando o grande banquete em casa.
Assim, a pessoa traída se coloca numa frustração geral, depois de constatar mentiras, deslealdade, falta de amor, e tem como resultado, o constrangimento sócio-familiar.
A traição conjugal provoca uma enorme mágoa e os demais sentimentos se embaralham. A certeza de impotência se aflora, e junto, a sensação de culpa, que insiste em ficar.
Depois da dor da perda de um ser querido, a maior dor que se tem notícia é a dor de ter sido passado para trás, de ter “levado uma volta”. A lembrança do contato físico do ser amado, com outra pessoa, fere fundo, na alma.
A decepção que desencadeia a depressão pós-traição vem forte e reflete no dia a dia na forma de grande tristeza, falta de interesse, uma apatia total…
Quem trai, esquece-se da máxima: “o amor precisa de cuidados constantes” e o que é uma vida sem amor?
Para o traidor, o melhor seria:
“A vida é curta. Curta um caso”.
Será que é assim mesmo?
“Fiquei magoado, não por me teres mentido, mas por não poder voltar a acreditar-te” Palavras de Friedrich Nietzsche
Foto by: Dalmira Alves da Soledade