Faquir
Em 1691, o ocidente conheceu um relato sobre faquir. Antes o termo faquir era atribuído somente ao Islamismo e estes indivíduos eram eremitas que sobreviviam de mendicância.
Os faquires gostam de se mostrar fortalecidos na fé, expondo-se em camas de pregos, caminhando sobre brasas, perfurando a pele com agulhas enormes, engolindo pregos e espadas… e ainda, enfrentando longos jejuns.
Faqir, Fakir ou Faquir foi desenvolvido na era Mughal da Índia, no século XVI – dinastia turca que durou até meados do século XVIII – e adquiriu uma conotação mística, alguém desprendido de bens, milagreiros, gurus, yogis…
Qualquer cidadão que esteja disposto a se tornar um faquir, não precisa ser indiano, hindu (religião predominante na Índia) ou, um oriental, basta respeitar e compreender a natureza e também conhecer o funcionamento do corpo humano, aprender a ter leveza na alma.
Existe um faquir de origem indiana, que viveu também na Indonésia e hoje vive numa caverna no estado de Gujarat, o mesmo afirma não comer desde 1930. Este faquir chama-se Prahlad Jani.
Atualmente os faquires exercem influência em algumas aldeias da Índia e Indonésia. Os fakires usam o poder da mente e demonstram o tempo todo que isto é possível, que a mente é poderosa e que devemos empregar esta força em nossa vida, em nosso cotidiano.
Faquir é um homem sábio que conhece o próprio corpo e a integração do mesmo com a natureza.