Fênix
Pássaro sagrado da mitologia grega que, quando sentia a morte se aproximar, preparava sua pira funerária com ramos de sálvia, canela e mirra. A Fênix queimava nessa pira e, depois de um determinado tempo, renascia das próprias cinzas. Colocava, então, seus restos mortais em um ovo e o levava até o Altar do Sol.
A ave, pequena como uma águia, podia alcançar de quinhentos anos até quase noventa e três mil anos, sendo que morria e renascia, traduzindo o triunfo da vida eterna sobre a morte. A Fênix era capaz de transportar, em suas asas, cargas extremamente pesadas. Como dizia a lenda, “carregava elefante”. No voo, a Fênix se transformava em ave de fogo, com um colorido ímpar, clareando o céu.
Phoinix em grego significa vermelho e na alquimia também e é símbolo da regeneração da vida universal, da imortalidade, do renascimento espiritual.
Diziam que as lágrimas da Fênix curavam feridas e doenças dos soldados, as cinzas ressuscitavam qualquer morto e assim, em 204 a. C. , o imperador romano Heliogábalo decidiu comer carne de uma Fênix para se tornar imortal e lhe trouxeram uma outra ave e logo em seguida ele morreu.
Há quem afirme que a Fênix é o Sol que morre todos os dias e renasce no dia seguinte;
Outros dizem que deve ser uma estrela de cinco pontas, a “Sótis”, deusa da mitologia egípcia;
As bandeiras das cidades de São Francisco e Atlanta trazem uma Fênix assim como o brasão da última;
No acidente da mina em San José, no Chile, em agosto de 2010, quando 33 mineiros ficaram soterrados, uma cápsula de salvamento ganhou o nome de Fênix, promovendo uma grande força espiritual, uma esperança em resgatar todos os trabalhadores com vida.
Nas mitologias, o significado da perpetuação, ressurreição e esperança, são mantidos fielmente.
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