Karma
Jean Herbet escreveu, “segundo a lei do Karma, tudo o que nos afeta hoje, para o bem ou o mal, é o produto de um encaminhamento de causas das quais fomos mais ou menos responsáveis, um encadeamento que começou mesmo antes de nosso nascimento nesta vida. E, assim, tudo aquilo que fazemos hoje terá suas consequências, seja nesta vida, seja em uma ou em várias vidas futuras”.
Karma vem da raiz “kr” e significa “fazer” e do sufixo “ma” que significa “efeito”. Portanto, karma é a “ação”.
Para os hindus e os budistas, a nossa existência atual, social, cultural, geográfica, assim como as nossas qualidades, defeitos, destino e livre-arbítrio são o resultado do que fomos em outras vidas. Assim, os nossos pensamentos e atitudes atuais terão reflexos em nossas vidas posteriores.
A Lei Kármica nos ensina que as ações e suas consequências, o ajuste do efeito, a “justiça celestial”, nos leva a resultados similares a Lei de Newton que estabelece “para toda ação existe uma reação de força equivalente em sentido contrário”. Frequentemente ouvimos a palavra Karma como explicação para um infortúnio, apesar dela também estar associada ao bem. O karma não é sinônimo de sofrimento. Como diz um antigo ditado, “colhemos aquilo que plantamos”. Não somos vítimas das influências externas e sim somos o que desejarmos ser.
Se tivermos o discernimento, a compreensão dos nossos atos e reflexão das consequências, saberemos o verdadeiro sentido do Karma, a “lei do retorno”.
Fonte: Aprender e Conhecer a Astrologia Ed 1998 SALVAT
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