Pressa
É comum iniciarmos várias tarefas ao mesmo tempo, entretanto, sem concentração, não há como ter um bom desempenho, sequer em uma delas. Existe um estudo, desde 1980, que avalia o aumento excessivo da ansiedade, o fator que causa a “síndrome da pressa” e talvez, o sinal mais significativo, se caracteriza desta forma, ou seja, o ritmo frenético que a sociedade moderna se submete na área urbana e no trabalho.
O certo é aproveitar a noite de sono, descansar, relaxar.
Que possamos, no café da manhã, degustar cada iguaria com prazer e calma; é oportuno uma pausa para a meditação e após, uma reflexão de forma descontraída e, ao mesmo tempo, elaborar a dinâmica para todo o dia. Ao nos depararmos com o jornal, que possamos fazer a leitura do mesmo, aproveitando os bons artigos, esquecendo as demais preocupações.
Geralmente, as pessoas não conseguem fazer uma única coisa por vez, andam pela rua usando o celular, antecipando o expediente, endossando a máxima,”tempo é igual à dinheiro”. Já não nos encontramos apenas para um almoço prazeroso, aproveitamos a ocasião para discutirmos sobre os negócios, e já à mesa, se a outra pessoa vai ao banheiro ou sai por algum outro motivo, o outro se põe a checar o celular em vez de apreciar o ambiente, desfrutando a importância do momento.
Se tivermos serenidade e concentração, é possível captar mais detalhes do nosso dia, os elementos simples à nossa volta, e também, a descoberta que o tempo passou de forma tranquila, em lugar de uma passagem rápida e cheia de pânico.
Quando nos concentramos e planejamos, enxergamos as minúcias relevantes da vida, que ocupam o espaço da nossa consciência, que é verdadeiramente o mais importante.
E, mesmo que a pressa não atrapalhe nosso projeto de vida, ela vai gerar uma ansiedade, um nervosismo desnecessário, um viver menos, sem tempo para curtir o momento.
Texto inspirado Iluminação Diária de Gyalwang Drukpa