Zeus

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O pai de Zeus, Crono, havia consultado um oráculo e neste descobriu que um de seus filhos tomaria seu lugar, assim, os filhos que nasciam eram engolidos para evitar a tragédia de perder o reinado. Reia, a mulher de Crono, triste com tudo isso, decidiu esconder o último filho e quando sentiu as dores do parto, encaminhou-se para uma ilha,  Creta, e após dar à luz, escolheu uma caverna e pendurou a criança, assim como  “o enforcado“,  a décima segunda carta do tarot, e este por lá permaneceu até se tornar adulto. Desta forma, Zeus não seria visto pelo malvado pai, Crono, deus da terra, dos céus e do mar.  Reia retornou e trouxe consigo uma pedra embrulhada em roupinhas de criança, enganando Crono que a engoliu rapidamente.

Muito tempo se passou e livre das amarras, Zeus saiu à procura do pai e fez com ele vomitasse a pedra e os irmãos, engolidos no passado, libertando-os definitivamente.

Considerado o “pai dos deuses”, o filho mais novo de Crono e Reia, pai de Afrodite, Apolo, Ártemis, Hermes, Perséfone, Dionísio, Perseu, Herácles, Helena de Troia, Minos, Ares, Ênio, Llítia, Éris Hebe, herdou, como retribuição  ao feito, o cetro, o trovão e o raio e junto aos irmãos, baniram Crono daquele reino que logo fora dividido em dois mundos.

Cabia a Zeus determinar e averiguar as tarefas dos outros deuses.

Zeus, o “apanhador de nuvens”, traz o símbolo da águia, do touro, do raio e do carvalho e deixa aos homens o ensinamento baseado na razão.

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